Prevenir é zelar por toda uma vida

Desde que surgiu em meados de 1981, onde foram descobertos os primeiros casos da doença, Síndrome da Imunodeficiência adquirida, em outras palavras a AIDS tem feito cada vez mais vítimas no mundo inteiro e esse número vem crescendo ano após ano.

A doença faz com que o seu sistema imunológico fique frágil, sem a produção de anticorpos, atacando o corpo e permitindo assim que ele fique mais vulnerável a diversas doenças, tornando um simples resfriado em uma doença grave para o infectado.

A idade das pessoas mais afetadas pelo vírus HIV são principalmente jovens entre 20 e 39 anos e a transmissão acontece via relação sexual sem preservativo ou injeção do sangue de um soropositivo, salivas, lágrimas ou contato físico com o infectado não tem nenhuma possibilidade de contaminação.

Segundo dados da OMS, organização mundial da saúde cerca de 20% das pessoas que possuem o vírus são estatísticas, ou seja, não sabem que são infectados, o que aumenta mais as chances do vírus ser transmitido, além de também poder viver no sangue das vítimas por muito tempo sem se manifestar.

No Brasil cerca de 734 mil vítimas, segundo um estudo do ministério da saúde vivem com o vírus, sendo 589 mil foram diagnosticados e 145 mil não sabem que são infectados. A incidência é maior principalmente no público masculino. No mundo cerca de 36 milhões de pessoas no mundo todo são soropositivas.

A previsão da ONU era que a AIDS fosse erradicada no mundo até 2030, porém, com o aumento dos números é visível que a situação é grave e os programas de prevenção ainda não são os suficientes. O que preocupa os médicos e os especialistas é o fato da incidência ter aumentando principalmente nos jovens entre 15 e 24 anos.

Em entrevista com o palestrante e formado em odontologia, Dr. Enrique Diógenes diz que, “o número vem crescendo cada vez mais pelo fato das pessoas não conhecerem muito bem a doença, deixando de se preocupar, assim não se prevenindo, o que possibilita que o vírus seja transmitido cada vez mais, principalmente durante o ato sexual”, afirmou.

“O que precisa ser feito é ampliar os programas de prevenção, com mais palestras em escolas, universidades, empresas, ONGS, centro comunitários, entre outros, para explicar o perigo dessa doença. É preciso assustar as pessoas para que elas se concretizem, pois tratar um assunto tão sério sem firmeza não surte resultados positivos”, finalizou Enrique.

A AIDS só no Brasil a cada ano mata cerca de 15 mil vítimas, especialistas dizem que isso ocorre principalmente devido à falta de prevenção. Os programas socioeducativos que existem atualmente não surtem efeitos pois o ministério da saúde revelou que de os números de pessoas infectadas aumentou 15% o que é um número muito alto.

O ministério da saúde vem investindo em ações como distribuição de preservativos e também oferece o teste grátis e o tratamento da doença com coquetéis, porém é preciso mais do que isso.

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