Expresso turístico, uma viagem no tempo e no conhecimento

No terceiro semestre da faculdade, eu, juntamente com um grupo de 4 pessoas, criamos o Jornal Pirituba News. Cada grupo teria que escolher um bairro para trabalhar a abordar assuntos interessantes sobre a cidade.

A Matéria abaixo é sobre a estação de Pirituba, uma das primeira estações do estado de São Paulo. Levei em conta o seu período de atividade e o acervo histórico e cultural preservado hoje em dia.

Expresso turístico, um viagem no tempo e no conhecimento

Em um local onde o movimento de pessoas é frequente e de forma rápida e passageira, acaba passando despercebido aos olhos daqueles que não conhecem a história de um local por onde passam todos os dias, é o caso da estação de trem de Pirituba, considerada uma das mais antigas estações que hoje ainda estão em funcionamento.
A linha férrea foi fundada em 16 de fevereiro de 1862, ligando a cidade de Jundiaí a Capital de São Paulo. A linha construída pela mesma empresa que construiu a Santos-Judiai, São Paulo Railway, também considerada uma importante construção para o desenvolvimento da cidade de são Paulo.
Inicialmente, a linha interligava o subúrbio de Pirituba com a Capital paulista, ainda na década de 30 a linha era utilizada por carros de madeiras e locomotivas, só então por volta da década de 50 a linha foi eletrificada, passando a atender os trens da CPTM, que antigamente era administrada pela Rede Ferroviária Federal.
Como forma de preservar a bagagem histórica da cidade, em 18 de Abril de 2009, visando levar os turistas a uma viagem histórica e inesquecível ao passado, preservando o ambiente, arquitetura e a cultura da cidade, começou a funcionar o então chamado expresso Pirituba, administrado pela CPTM. O principal intuito dessa ação é a visitação e conhecimento histórico de determinados pontos turísticos que integram o longo da linha férrea. Todos os moldes da época de 50 foram preservados, desde as vestimentas dos funcionários da época, até a locomotiva que levam os passageiros.

A locomotiva é a mesma usada nas décadas de 50, cedido pela Associação Brasileira de preservação Ferroviária (ABPF), restaurada e funcionando a base de die- sel, todo seu interior é mantido intacto da mesma maneira de 60 anos atrás. A viagem com o intuito de conhecer a parte histórica das cidades que compõe a linha férrea, sendo elas, São Paulo, Caleiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí é acompanhada por monitores que dão informações turísticas sobre determinados pontos por onde o expresso passa. Todo o trajeto dura em média 8 horas.

Abaixo publicação no Jornal

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